Agronegócio lidera ranking de felicidade no trabalho no Brasil

Norte e Centro-Oeste se destacam entre as regiões; profissionais com mais de 50 anos são mais felizes que os mais jovens.

Um novo estudo realizado pela Pluxee, em parceria com a plataforma britânica The Happiness Index, aponta um avanço na satisfação do brasileiro: os profissionais estão 4% mais felizes no trabalho em comparação com o ano passado.

No entanto, apesar da melhora, o Brasil segue 6,3% abaixo da média global de felicidade e 5,1% menos engajado, mostrando que o país ainda enfrenta grandes desafios em reconhecimento e conexões humanas no ambiente corporativo. A pesquisa ouviu mais de 16 mil profissionais em todas as regiões.

O Ranking da Felicidade

A metodologia utilizada combina ciência de dados e neurociência, avaliando não apenas fatores racionais (como clareza e capacitação), mas também dimensões emocionais, como propósito e segurança psicológica.

Os resultados de 2025 indicam que a felicidade subiu de 7,3 para 7,6 na média nacional. No recorte regional, o estudo mostra grandes contrastes:

Região Pontuação (0 a 10)
Norte 8,1 (Líder nacional)
Centro-Oeste 7,8 (Segundo lugar)
Nordeste 7,7
Sul 7,6
Sudeste 7,3

Os dados sugerem que regiões com menos grandes centros corporativos e alta competitividade tendem a oferecer ambientes mais equilibrados e felizes.

Reconhecimento e Crescimento Pessoal

O estudo aponta que dimensões ligadas ao bem-estar psicológico tiveram avanços importantes em 2025, indicando que mais empresas estão investindo em vínculos genuínos. O maior salto foi no sistema reflexivo (+6,1%), que envolve propósito e crescimento pessoal, confirmando que os profissionais buscam cada vez mais sentido e evolução contínua.

  • Crescimento Pessoal: +6,3%
  • Reconhecimento: +6,2%
  • Segurança e Propósito: +4,2%

Apesar do progresso, a pesquisa alerta que apenas 53% dos profissionais recomendariam sua empresa como um bom lugar para trabalhar. Além disso, o índice de inspiração segue 12% abaixo da média global, mostrando que a conexão emocional com a organização ainda é um problema.

Quem é mais Feliz

O levantamento também revela que:

  • Idade: Profissionais mais velhos são mais felizes. Aqueles entre 51 e 60 anos apresentaram pontuação 6,8% superior à dos mais jovens (19 a 30 anos).
  • Setor de Atividade: O setor de Agronegócio (agricultura, pecuária, pesca e aquicultura) lidera o ranking de felicidade e engajamento, com média de 8,1. Em seguida, aparecem Tecnologia da Informação (7,8) e Atividades Financeiras (7,7).
  • Último lugar: O setor de Saúde Humana e Serviços Sociais ocupa a última posição do ranking, com a menor média registrada: 7,2.

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