STF mantém prisão preventiva de mato-grossense acusado de instalar bomba no aeroporto de Brasília

Alan Diego dos Santos Rodrigues é acusado de planejar ataque a caminhão-tanque para provocar intervenção militar após eleição de 2022.

Reprodução

Segundo informações do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor), Alan Diego, morador de Comodoro (638 km de Cuiabá), afirmou que o atentado tinha como objetivo provocar uma “intervenção militar” após se declarar inconformado com a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022. O artefato, porém, não chegou a explodir devido a uma falha técnica.

Alan Diego é réu ao lado de George Washington de Oliveira Sousa e Wellington Macedo de Souza por crimes como associação criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e atentado contra a segurança de transporte aéreo.

A denúncia foi apresentada pela PGR em junho de 2025, no contexto das operações Lesa Pátria e Nero, que investigam atos antidemocráticos e vandalismo ocorridos em 8 de janeiro de 2023, na Praça dos Três Poderes, em Brasília.

A prisão preventiva dos três acusados foi determinada por Alexandre de Moraes em 24 de junho de 2025, e Alan Diego foi detido três dias depois, em 27 de junho, permanecendo detido após audiência de custódia.

A defesa de Alan Diego entrou com pedido de revogação da prisão em 30 de setembro, alegando que não havia mais necessidade de mantê-lo encarcerado.

George Washington, apontado como mentor intelectual do atentado, estava em regime semiaberto, mas fugiu em julho e foi recapturado em 10 de setembro, após dois meses foragido.

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