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Justiça Determina Prisão de Empresário por Envolvimento na Morte de Assessor Parlamentar

Magistrada toma decisão após suspeito confessar envolvimento na morte de Sérgio Barbieri, de 73 anos, em Poconé

Mizael Duarte
Por: Mizael Duarte Fonte: Página Press
30/01/2024 às 07h14 Atualizada em 31/01/2024 às 15h11
 Justiça Determina Prisão de Empresário por Envolvimento na Morte de Assessor Parlamentar
Reprodução

No desdobramento do caso que chocou a cidade de Poconé, a juíza Kátia Rodrigues Oliveira, da Vara Única de Poconé, determinou no final da tarde de segunda-feira (29) a prisão de Ezequiel Padilha de Souza Ferreira, de 29 anos. Ele é apontado como suspeito de participar do homicídio do assessor parlamentar Sérgio Barbieri, de 73 anos, ocorrido no último sábado.

A magistrada também converteu em preventiva a prisão em flagrante de Weverton Cesar de Brito, de 19 anos, que confessou o crime e indicou o local onde o corpo da vítima foi encontrado. Sérgio Barbieri saiu de casa no sábado, em um Fiat Fastback, afirmando que iria para Poconé, mas deixou de responder às mensagens e ligações, levando os familiares a acionarem a polícia.

O corpo do assessor parlamentar foi encontrado horas depois nas proximidades do Monumento de São Francisco, na Transpantaneira. Cinco pessoas foram presas no domingo, sendo quatro menores e Weverton Cesar de Brito, todos relacionados à participação na morte do assessor.

Sérgio Barbieri - Reprodução

Na decisão, a juíza destacou que Weverton Cesar de Brito foi apontado pelos adolescentes como um dos executores do crime, sendo dele a ordem para esconder o corpo da vítima e incendiar o carro, instruções que não foram seguidas pelos menores, levando à prisão do grupo.

“De outra banda, entendo pelo menos nesta quadra inicial processual, que não é o caso de substituição pelas medidas cautelares previstas, diante da necessidade da manutenção da prisão para a garantia da ordem pública, que exclui a possibilidade da substituição pelas medidas cautelares, ante a aparente ineficácia de outras medidas, salvo se houver modificação das circunstâncias fáticas. Diante do exposto, presentes os requisitos e pressupostos, converto a prisão em flagrante de Weverton Cesar de Brito em prisão preventiva”, declarou a magistrada em sua decisão. O caso continua sendo investigado pela Polícia Civil de Poconé.

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