O ex-presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL), esteve presente em um ato político na Praça 8 de Abril, em Cuiabá, nesta segunda-feira (8), onde lançou a pré-candidatura à Prefeitura de Abilio Brunini, também do PL. Durante seu discurso, Bolsonaro evitou críticas diretas à gestão do atual prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), focando no potencial do candidato Abilio Brunini para melhorar a cidade.
"Nós viemos pela pré-candidatura do deputado Abilio Brunini. Ele tem tudo para fazer essa cidade bem melhor. Não vamos criticar nenhuma gestão, aqui vocês conhecem cada um dos pré-candidatos. O futuro começa nas eleições municipais com prefeitos e candidatos a vereador", afirmou Bolsonaro durante o evento.
Apesar do foco na pré-candidatura local, Jair Bolsonaro dedicou a maior parte de seu discurso a temas nacionais, como sua oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a ideologia de gênero, a descriminalização da maconha e a liberação do aborto. Além disso, o ex-presidente defendeu os empresários do agronegócio, destacando que desde que Lula assumiu a presidência, o setor tem sido prejudicado.
"O povo sente saudades de se orgulhar em dizer que defende a família brasileira, temos que dizer não à ideologia de gênero, não à liberação das drogas, não à liberação do aborto. O agro está vendo nos últimos 15 meses um líder que diz que o agro é fascista. Uma pessoa que está ao lado do MST e não do trabalhador", enfatizou Bolsonaro em seu discurso.
A plateia, composta por seguidores do ex-presidente, respondeu ao discurso pedindo a prisão do atual presidente: "Lula ladrão seu lugar é na prisão", demonstrando o clima político acalorado do evento.
Bolsonaro também relembrou um episódio em que o governo federal negociou o envio de fertilizantes durante o auge da tensão entre a Rússia e a Ucrânia, destacando a importância do setor agropecuário e criticando as políticas adotadas nos últimos meses. "Para o pessoal do agro, mesmo na iminência de uma guerra, nós fomos negociar fertilizantes para vocês. O agro é um fenômeno no mundo todo. Não é justo o que vem sendo feito com o agro nos últimos 15 meses", concluiu Bolsonaro.
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