20°C 31°C
Sinop, MT
A Justiça de Mato Grosso julgou parcialmente procedente a denúncia oferecida pelo Ministério Público do Estado (MPMT) e condenou Lucas Ferreira da Silva a 73 anos de reclusão pelos três latrocínios (roubos seguidos de morte) cometidos contra motoristas de Uber em Várzea Grande. A condenação também inclui os crimes de ocultação de cadáver, adulteração de sinal identificador de veículo automotor, corrupção de menores e associação criminosa.
Além de Lucas Ferreira da Silva, Keise Melissa Rodrigues foi condenada a 10 anos de prisão pelos crimes de roubos majorados, associação criminosa e corrupção de menores. O terceiro denunciado pelo MPMT, Akcel Lopes Campos, encontra-se foragido, resultando na suspensão de seu processo.
Segundo o MPMT, os três acusados, juntamente com dois adolescentes, se associaram de forma consciente e dolosa para cometer crimes patrimoniais. A primeira vítima, Eliseu Rosa Coelho, foi abordada por volta das 20h do dia 11 de abril deste ano, nas imediações do bairro Chapéu do Sol. Além de um veículo Fiat Uno, os réus roubaram um aparelho celular e aproximadamente R$ 350,00, incluindo R$ 200,00 em transações via Pix e compras com cartão de débito.
O segundo latrocínio ocorreu dois dias depois, em 13 de abril, por volta das 23h43, nas proximidades do Bairro Souza Lima. A vítima, Nilson Nogueira, foi morta e teve seu veículo Chevrolet Ônix e um aparelho celular iPhone roubados. Nilson também foi constrangido a fornecer a senha de seu aplicativo bancário.
O terceiro crime foi cometido em 15 de abril, contra Márcio Rogério Carneiro, nas imediações do Bairro Cristo Rei. Os acusados roubaram um Fiat Pálio, um aparelho celular e um cartão bancário, além de realizar transações bancárias totalizando R$ 120,00.
Lucas Ferreira da Silva foi condenado a 73 anos de prisão, enquanto Keise Melissa Rodrigues recebeu uma pena de 10 anos de reclusão. Akcel Lopes Campos, o terceiro acusado, permanece foragido, e seu processo foi suspenso.
As condenações refletem a gravidade dos crimes cometidos e a determinação da Justiça em punir os responsáveis. A Polícia continua as buscas por Akcel Lopes Campos, na tentativa de levar todos os envolvidos à Justiça.
O Ministério Público destacou que os crimes foram realizados de maneira premeditada e em associação criminosa, envolvendo também dois adolescentes. A Justiça espera que essas condenações sirvam como um alerta e um inibidor para ações criminosas semelhantes no futuro.
Os casos sublinham a necessidade de medidas rigorosas contra a criminalidade e reforçam a importância da atuação conjunta entre as autoridades para garantir a segurança da população.
