Quinta, 10 de Outubro de 2024 21:42
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Polícia 15 dias internada

Após ser incendiada pelo namorado, jovem de 18 anos não resiste e morre em Cuiabá

Juliana Valdivino da Silva não resistiu aos ferimentos e faleceu em Cuiabá; suspeito está internado e teve mandado de prisão cumprido no hospital.

25/09/2024 12h27 Atualizada há 2 semanas
Por: Mizael Duarte
Reprodução
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A jovem acreana Juliana Valdivino da Silva, de 18 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu nesta quarta-feira (25) em Cuiabá. Juliana estava internada desde o dia 10 de setembro no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) após ser vítima de um ataque brutal, onde o ex-namorado, Djavanderson de Oliveira Araújo, de 20 anos, ateou fogo nela em Paranatinga, a 411 km de Cuiabá. A vítima sofreu queimaduras em 90% do corpo.

Djavanderson, que também se feriu e teve 50% do corpo queimado, segue internado. Um mandado de prisão contra ele foi cumprido no hospital no dia 16 de setembro. Segundo a Polícia Civil, a investigação agora é de feminicídio consumado, e o delegado responsável pelo caso, Gabriel Conrado Souza, afirmou que o suspeito premeditou o crime devido à sua não aceitação do fim do relacionamento.

Histórico do relacionamento

A mãe da vítima, Rosicléia Magalhães, revelou que Juliana e Djavanderson se conheceram enquanto estudavam juntos em Porto Acre (AC). Preocupada com o relacionamento, ela proibiu a filha de se envolver com o rapaz. Anos depois, Rosicléia decidiu enviar Juliana para morar com a irmã mais velha em Cuiabá. Oito meses após a mudança, a mãe descobriu que Djavanderson também havia se mudado para Mato Grosso, sem saber que ele estava em Paranatinga.

Juliana estava descontente com o relacionamento e pretendia pedir uma medida protetiva contra Djavanderson, conforme relatou sua mãe. No dia 9 de setembro, ele foi até um posto de combustíveis e comprou R$ 13 de álcool. Mais tarde, atraiu Juliana para sua casa, onde a agrediu e jogou o líquido inflamável nela, incendiando-a.

“Ela estava entubada, acordou e disse que ele a atraiu para dentro da casa, bateu muito nela e depois jogou álcool. No momento em que o fogo o atingiu, ele saiu correndo pedindo por socorro”, contou Rosicléia.

Investigação e desdobramentos

A mãe de Juliana suspeita que Djavanderson pode ter clonado o celular da filha, descobrindo sua intenção de pedir a medida protetiva. O caso agora é investigado pela Polícia Civil, que busca esclarecer todos os detalhes desse crime violento que chocou a comunidade local.

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