O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai disponibilizar, a partir da próxima terça-feira (1º/10), mais de R$ 100 bilhões em crédito através do Programa Emergencial de Acesso a Crédito (FGI PEAC). A iniciativa visa fomentar o investimento e gerar emprego e renda para microempreendedores individuais (MEIs) e micro, pequenas e médias empresas (MPMEs). A expectativa é de que o programa gere mais de 200 mil operações nos próximos 18 meses, com uma injeção inicial de R$ 30 bilhões já no último trimestre de 2024.
Os recursos são viabilizados pela baixa inadimplência, que até setembro de 2024 estava em 5,7%, bem abaixo dos limites estabelecidos nas operações de 2020, quando o programa foi lançado. Naquela época, o teto de cobertura de inadimplência era de 20% para médias e grandes empresas e 30% para pequenas empresas. Graças à boa performance do FGI PEAC, quase metade dos 40 agentes financeiros que contrataram garantias em 2020 renunciaram a cerca de R$ 9 bilhões em limite para cobertura de garantias, permitindo a alavancagem dos R$ 100 bilhões.
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacou que a gestão eficiente dos ativos do FGI PEAC possibilitou a liberação de R$ 42 bilhões em crédito em 2023 e R$ 21 bilhões até agosto de 2024, sem novos aportes do Tesouro Nacional. Ele ressaltou que cerca de 70% das operações realizadas pelo programa beneficiam micro e pequenas empresas, fundamentais para a geração de emprego e renda no país.
O FGI PEAC visa ampliar o acesso ao crédito, reduzindo o risco de inadimplência para as instituições financeiras, que se tornam mais seguras para conceder empréstimos. Desde 2020, o programa aprovou 335 mil operações totalizando R$ 160 bilhões para o segmento de MPMEs.
Os empreendedores interessados devem procurar uma das mais de 40 instituições financeiras habilitadas para acessar os recursos do programa.
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