A Delegacia de Porto Esperidião concluiu o inquérito que investigava a morte brutal das irmãs Rayane Alves Porto, de 25 anos, e Rithiele Alves Porto, de 28 anos, e indiciou 16 pessoas por diversos crimes, incluindo organização criminosa, extorsão mediante sequestro qualificada pela morte, lesão grave, tortura e furto. O inquérito foi encaminhado ao Poder Judiciário e ao Ministério Público Estadual no último fim de semana.
De acordo com a Polícia Civil, as irmãs foram sequestradas, torturadas e assassinadas a golpes de faca em setembro deste ano. Outras três vítimas também foram sequestradas e feridas durante o crime, que abalou a pequena cidade localizada na região da fronteira oeste de Mato Grosso. A investigação identificou todos os envolvidos nos atos, confirmando que o crime não teve motivação política. Um inquérito complementar será aberto para apurar a responsabilização do mandante.
Oito adultos foram formalmente indiciados, e oito adolescentes responderão por atos infracionais análogos aos crimes. Seis dos acusados foram presos durante a Operação Circus, deflagrada no dia 26 de setembro, e outros 10 haviam sido detidos em flagrante na época do crime.
O delegado responsável pelo caso, Fabrício Garcia, destacou a complexidade das investigações, que envolveram um extenso trabalho de campo. “Realizamos dezenas de oitivas com vítimas, testemunhas e investigados. As câmeras do programa Vigia Mais MT, da Secretaria de Segurança, também foram essenciais para identificar os envolvidos neste crime que chocou Porto Esperidião”, afirmou.
As irmãs e outras três vítimas foram sequestradas por membros de uma organização criminosa após saírem de um evento no município. Eles foram levados para uma residência onde foram extorquidos e torturados, resultando na morte de Rayane e Rithiele.
A Operação Circus, nomeada em homenagem à família circense das vítimas, cumpriu 12 mandados judiciais, sendo seis de busca domiciliar, três de apreensão de adolescentes e três de prisão. No total, cinco suspeitos foram capturados no dia 26 de setembro e um sexto envolvido foi preso no dia seguinte.
“Mais uma vez, a Polícia Civil de Mato Grosso cumpriu o seu papel ao elucidar um caso complexo, bárbaro e de grande repercussão social”, concluiu o delegado Fabrício Garcia.
As investigações continuam para responsabilizar todos os envolvidos no crime.
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