Uma mulher de 35 anos morreu na última quarta-feira (23) após complicações durante uma lipoaspiração realizada no Hospital Valore, em Cuiabá. Thayane Oliveira Sousa Leal, estudante de óptica e optometria, foi transferida para outro hospital particular após apresentar problemas no procedimento, mas não resistiu. A vítima era casada e deixa três filhos.
De acordo com informações da Polícia Civil, Thayane foi acompanhada por um anestesista e um cirurgião assistente durante a transferência. As equipes médicas tentaram reanimá-la, porém, sem sucesso. O caso está sendo investigado pelas autoridades.
O procedimento de lipoaspiração, cujo custo inicial é de R$ 6 mil, pode variar conforme a cidade, hospital e o profissional escolhido. A cirurgia é considerada estética, mas envolve riscos e exige uma série de exames preparatórios, como exames de sangue, eletrocardiograma e ultrassom.
Nas redes sociais, amigos e familiares lamentaram a perda de Thayane, que era conhecida por compartilhar sua paixão pela família e por um estilo de vida saudável.
Este não é o primeiro incidente do tipo no Hospital Valore. Em 2021, Eliza da Silva, uma vendedora de carros de 27 anos, morreu após sofrer um ataque cardíaco durante uma cirurgia plástica no mesmo hospital. A família de Eliza registrou boletim de ocorrência na época, alegando negligência médica.
Apesar de ser comum no Brasil, a lipoaspiração exige que o paciente siga todas as orientações médicas para minimizar riscos. A recomendação inclui a realização de exames completos, uso de meias de compressão para evitar trombose e limitações quanto à quantidade de gordura retirada no procedimento — que não deve ultrapassar 7% do peso corporal da pessoa.
As autoridades seguem investigando o caso para determinar se houve alguma falha médica ou negligência.
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