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PM de Marcelândia apreende arsenal e carga de cigarros contrabandeados

Dois homens foram presos em flagrante; armas e munições estavam vinculadas a uma facção criminosa

Mizael Duarte
Por: Mizael Duarte Fonte: Página Press
16/11/2024 às 09h17 Atualizada em 18/11/2024 às 11h19
PM de Marcelândia apreende arsenal e carga de cigarros contrabandeados
Cidade FM

A Polícia Militar de Marcelândia (a 710 km de Cuiabá) apreendeu na noite desta sexta-feira (15) um arsenal de armas e uma grande quantidade de cigarros contrabandeados do Paraguai. A operação, que resultou na prisão de dois homens, de 34 e 27 anos, ocorreu no bairro Vila Esperança.

Segundo a PM, o homem de 34 anos já era monitorado por suspeitas de armazenar armas ilegalmente e distribuir cigarros para uma facção criminosa. Ele teria intimidado compradores durante uma entrega de mercadoria, o que motivou a ação policial.

Dinâmica da apreensão

Os policiais localizaram o veículo dos suspeitos, um Prisma branco, estacionado em frente a uma pensão conhecida como ponto de encontro de usuários e traficantes. Durante a abordagem, encontraram R$ 3.569 em espécie com o suspeito mais velho e uma arma calibre .22 no banco traseiro do carro, já municiada.

Na sequência, buscas no comércio e na casa do suspeito de 34 anos levaram à apreensão de:

  • Cigarros contrabandeados: 3.640 carteiras da marca Fox e 2.320 da marca Gift.
  • Armas:
    • Pistola 9mm;
    • Dois revólveres (calibres .22 e .38);
    • Duas carabinas (calibres .38 e .12);
    • Duas espingardas artesanais (calibres .22 e .36);
    • Espingarda calibre .20;
    • Rifle airsoft;
    • Supressor de som calibre .22.

Além disso, foram recolhidas várias caixas de munições. O homem alegou que cinco das armas possuem registro de CAC (Colecionador, Atirador e Caçador), mas não apresentou a documentação.

Ligação com facção criminosa

De acordo com a polícia, o suspeito mais velho é responsável pela logística de distribuição de cigarros contrabandeados na cidade, enquanto o comparsa de 27 anos atua como “disciplinador” da facção, responsável por impor regras e punições.

Os suspeitos foram encaminhados à delegacia e poderão responder pelos crimes de formação de quadrilha armada, porte ilegal de armas, posse de armas de uso restrito e contrabando. O caso segue sob investigação da Polícia Civil.

A operação contou com a participação dos policiais Sargin, Marlon, Hegon, Carlos Vinícius e Vilar.

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