Nesta terça-feira (26), a Polícia Civil de Mato Grosso, por meio das Delegacias de Confresa e Paranatinga, avançou no combate ao crime organizado com a deflagração da segunda fase da Operação Intolerance. Coordenada pelos delegados Dr. Mauro Apoitia e Dr. Gabriel Conrado, a operação mirou organizações criminosas atuantes nos municípios de Paranatinga e Gaúcha do Norte, resultando em 20 mandados de prisão preventiva, além de buscas, apreensões, monitoramento eletrônico e o sequestro de bens e valores.
A Operação Intolerance 2 é uma continuação da primeira fase, realizada em julho deste ano em Confresa/MT, que resultou na prisão de líderes e membros da organização criminosa. Desde o início das ações, foram cumpridas aproximadamente 110 ordens judiciais, e mais de R$ 500 mil em bens e valores foram bloqueados. Nesta segunda etapa, o foco esteve na desarticulação das atividades ilícitas do grupo em Paranatinga e Gaúcha do Norte, incluindo o tráfico de drogas, que movimentou cerca de R$ 3 milhões.
O delegado Dr. Mauro Apoitia explicou que a operação não se limita a prender os envolvidos, mas visa enfraquecer economicamente o grupo criminoso. “A Operação Intolerance busca não apenas responsabilizar os envolvidos, mas também enfraquecer economicamente a organização, impedindo sua reestruturação e continuidade das práticas ilícitas”, afirmou.
Já o delegado Dr. Gabriel Conrado destacou a integração das forças policiais como essencial para o sucesso da operação. “A união entre as delegacias e o trabalho coordenado foram fundamentais para alcançar resultados efetivos nesta operação. Continuaremos monitorando e investigando a movimentação financeira e logística dos envolvidos para assegurar que o grupo seja completamente desarticulado”, pontuou.
A Polícia Civil reforçou a importância da colaboração da sociedade por meio de denúncias anônimas. Essas informações são cruciais para o avanço das investigações e para impedir a atuação de organizações criminosas nas comunidades.
“Cada denúncia pode ser o ponto de partida para desmantelar organizações criminosas e proteger nossas comunidades. O combate ao crime organizado é uma tarefa coletiva, que depende da união entre a sociedade e as forças de segurança. Com o apoio da população, podemos construir um ambiente mais seguro e preservar o futuro das próximas gerações”, destacaram os delegados.