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Influenciadores digitais são presos por promover jogos de azar e rifas ilegais em operação da Polícia Civil

Operação 777 desmantela esquema envolvendo influenciadores de Mato Grosso e São Paulo, com bloqueio de bens milionários e prisão de oito pessoas.

Redação
Por: Redação Fonte: Página Press
27/11/2024 às 08h58 Atualizada em 29/11/2024 às 14h07
Influenciadores digitais são presos por promover jogos de azar e rifas ilegais em operação da Polícia Civil
Reprodução

A Polícia Civil de Mato Grosso realizou nesta quarta-feira (27) a Operação 777, com foco no combate à promoção e prática de jogos de azar online e rifas ilegais divulgadas por influenciadores digitais em suas redes sociais. A ação foi conduzida pelas Delegacias Especializadas de Defesa do Consumidor e de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá e resultou em oito prisões e no bloqueio de valores milionários.

De acordo com as investigações, quatro influenciadores de Mato Grosso e dois de São Paulo utilizavam suas plataformas digitais para promover plataformas de jogos ilegais, conhecidos como "jogo do Tigrinho". Eles incentivavam seguidores a realizar apostas por meio de vídeos que simulavam ganhos rápidos e altos com valores baixos de aposta.

Além dos influenciadores, três mães — uma de Mato Grosso e duas de São Paulo — também foram presas por envolvimento em atividades de lavagem de dinheiro, conforme apontado pela Polícia Civil.

Prisões e bloqueios

A operação foi autorizada pelo Núcleo de Inquéritos Policiais da Comarca de Cuiabá, após parecer favorável da 18ª Promotoria de Justiça da Capital. Ao todo, foram cumpridos oito mandados de prisão temporária e 11 de busca e apreensão, além do sequestro e bloqueio de bens ligados aos investigados.

Os valores movimentados pelo esquema não foram divulgados, mas as autoridades destacaram que o montante era "expressivo".

Origem da Operação 777

O nome da operação faz alusão à sequência numérica "777", frequentemente associada à sorte e utilizada por empresas de jogos online. Dois dos influenciadores presos administravam negócios com essa nomenclatura.

A operação reflete o compromisso das autoridades em coibir práticas ilegais no ambiente digital. As investigações continuam para identificar outros possíveis envolvidos no esquema.

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