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Operação policial apura organização criminosa em caso de assassinato de advogado

Mandados de busca foram cumpridos para esclarecer morte de Renato Nery em Cuiabá

Redação
Por: Redação Fonte: Págpina Press
28/11/2024 às 11h22 Atualizada em 29/11/2024 às 18h36
Operação policial apura organização criminosa em caso de assassinato de advogado
Divulgação

A Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá deflagrou, nesta quinta-feira (28), a Operação Office Crime, com o objetivo de aprofundar as investigações sobre o homicídio do advogado Renato Gomes Nery, de 72 anos, ocorrido em julho deste ano.

Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão em endereços residenciais e em escritórios de advocacia nas cidades de Cuiabá e Primavera do Leste. Os alvos são advogados e empresários suspeitos de envolvimento no crime.

De acordo com as investigações, o assassinato de Renato Nery está relacionado a uma disputa por terras. As buscas buscam coletar provas que esclareçam a participação dos investigados no homicídio qualificado e em possível organização criminosa.

O nome da operação, "Office Crime", faz alusão a um esquema organizado semelhante a um "escritório do crime" planejado para a execução do advogado.

O Caso

Renato Nery foi morto em 5 de julho deste ano, quando chegava ao seu escritório localizado na Avenida Fernando Corrêa da Costa, uma das principais vias de Cuiabá. Ele foi atingido por disparos e, embora tenha sido socorrido e submetido a uma cirurgia em um hospital particular, não resistiu aos ferimentos.

Desde então, a DHPP conduziu uma série de diligências investigativas, incluindo levantamentos técnicos e perícias, para identificar os responsáveis pelo crime. Em 30 de julho, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em Guarantã do Norte, Cuiabá e Várzea Grande. Em setembro, a delegacia requisitou uma perícia complementar para identificar o executor.

Próximos passos

As medidas cautelares da operação desta quinta-feira foram autorizadas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais de Cuiabá (Nipo), após representação dos delegados responsáveis pelo caso. A investigação, conduzida sob sigilo, ainda não permite que os delegados se manifestem publicamente para preservar o andamento do inquérito.

A Polícia Civil continua trabalhando para esclarecer o crime e responsabilizar os envolvidos, reforçando o comprometimento em combater organizações criminosas e garantir justiça no caso.

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