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Mãe e filho acusados de matar dois idosos no Nortão irão a júri popular

Justiça de Mato Grosso determina julgamento para Ines e Bruno Gemilaki, envolvidos no assassinato de Pilson Pereira da Silva e Rui Luiz Bogo.

Redação
Por: Redação Fonte: Página Press
11/01/2025 às 01h54 Atualizada em 12/01/2025 às 23h19
Mãe e filho acusados de matar dois idosos no Nortão irão a júri popular
Divulgação/PCMT

A Justiça de Mato Grosso determinou, nesta quinta-feira (9), que Ines Gemilaki e Bruno Gemilaki Dal Poz, acusados de invadir uma casa e matar dois idosos em Peixoto de Azevedo, a 692 km de Cuiabá, no ano passado, sejam levados a júri popular. A decisão foi tomada pelo juiz substituto João Zibordi Lara, que considerou o crime como de motivação fútil e reação desproporcional por parte dos acusados.

De acordo com a sentença, as vítimas, Pilson Pereira da Silva, de 69 anos, e Rui Luiz Bogo, de 81 anos, foram surpreendidas por disparos enquanto participavam de uma confraternização, não tendo oportunidade de se defender. O juiz ressaltou que as qualificadoras do crime, como o recurso que dificultou a defesa das vítimas, devem ser analisadas pelo Conselho de Sentenças.

O Ministério Público acusa Ines, Bruno e Eder Gonçalves Rodrigues, irmão de Marcio Ferreira Gonçalves, marido de Ines, de homicídios qualificados e tentativa de homicídio, já que durante o ataque, o padre José Roberto também ficou ferido. O principal alvo, segundo as investigações, era o dono da casa, que não foi atingido pelos tiros.

A ação criminosa ocorreu no dia 21 de abril de 2024. Após a invasão da residência, Ines, Bruno e Eder, que estavam envolvidos no desacordo comercial relacionado a pagamentos de aluguel da casa, mataram os dois idosos. A Polícia Civil prendeu Marcio e Eder dois dias após o crime, enquanto Ines e Bruno se entregaram à polícia.

Em maio do mesmo ano, o Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) suspendeu a licença de Bruno para o exercício da medicina. Enquanto isso, os quatro acusados devem responder por homicídio qualificado consumado, homicídio qualificado tentado e associação criminosa. Marcio foi solto e ficou de fora da denúncia do Ministério Público.

Ines, Bruno e Eder permanecem presos, aguardando a data do júri, que será marcada após o prazo de cinco dias para que os réus apresentem suas testemunhas.

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