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Cães farejadores ajudam na apreensão de celulares e drogas em presídios de MT

Mais de 900 porções de entorpecentes e 450 celulares foram localizados graças aos cães da raça Pastor Belga Malinois.

Redação
Por: Redação Fonte: Página Press
13/01/2025 às 16h39 Atualizada em 16/01/2025 às 10h15
Cães farejadores ajudam na apreensão de celulares e drogas em presídios de MT
Assessoria

Os cães farejadores da Polícia Penal de Mato Grosso têm se mostrado aliados indispensáveis nas ações da operação Tolerância Zero Contra as Facções Criminosas, realizada entre 25 de novembro e 5 de janeiro. Durante esse período, dos 1,3 mil entorpecentes apreendidos em presídios de Cuiabá, Várzea Grande, Sinop e Rondonópolis, cerca de 900 porções foram localizadas pelos animais, além de 450 dos 918 celulares confiscados.

Atualmente, o Estado conta com 12 cães farejadores, distribuídos entre três canis localizados em Cuiabá, Rondonópolis e Sinop. Cada canil abriga quatro animais, que participam de operações em presídios de média e alta complexidade.

Furya: o cão de elite

Entre os cães, Furya, da raça Pastor Belga Malinois, destaca-se pela experiência acumulada ao longo de sete anos de atuação no sistema penitenciário. Treinado pelo Serviço de Operações Especiais (Soe) desde os seis meses, Furya é frequentemente requisitado para operações de alta complexidade, inclusive em outras cidades.

“O Furya tem uma habilidade extraordinária, capaz de localizar ilícitos escondidos em pisos de concreto e paredes que outros cães ainda não conseguem identificar”, destacou o coordenador do canil, Anderson Luiz Poleto.

Em uma operação recente na Penitenciária Major PM Eldo de Sá Correâ, a Mata Grande, em Rondonópolis, Furya localizou um esconderijo que continha mais de 40 celulares. Ao todo, o animal foi responsável pela apreensão de cerca de 200 celulares e 420 porções de drogas, principalmente na Penitenciária Central do Estado (PCE), em celas de líderes de facções.

Outros destaques

Outro cão, Haven, também da raça Pastor Belga Malinois, demonstrou sua eficácia ao farejar um celular escondido dentro de um pote de açúcar na cela de um líder de facção na Penitenciária Osvaldo Florentino Leite Ferreira (Ferrugem), em Sinop.

Raça de alto desempenho

Os Pastores Belga Malinois são conhecidos como “cães de guerra” devido à sua resistência, foco e capacidade de trabalho intenso. Comparados aos Pastores Alemães, eles apresentam menor porte, maior agilidade e menos problemas de saúde, tornando-se ideais para operações policiais.

Para o secretário de Justiça, delegado Vitor Hugo Bruzulato, os cães farejadores são essenciais no combate ao crime dentro dos presídios. “Eles possuem uma habilidade além da capacidade humana, formando uma parceria indispensável com os policiais penais”, afirmou.

As operações com cães farejadores continuam recebendo investimentos e incentivos, reforçando a segurança no sistema penitenciário de Mato Grosso.

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