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Trump afirma que EUA “não precisam” do Brasil e da América Latina em declaração polêmica

Presidente americano reforça postura protecionista ao assinar decretos que revertem políticas de Biden e endurecem medidas internas.

Redação
Por: Redação Fonte: Página Press
21/01/2025 às 10h35 Atualizada em 23/01/2025 às 16h57
Trump afirma que EUA “não precisam” do Brasil e da América Latina em declaração polêmica
Reprodução

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta segunda-feira (20) que seu país "não precisa" do Brasil e da América Latina, enfatizando que a relação entre as regiões é desproporcional. "Eles precisam muito mais de nós do que nós precisamos deles. Na verdade, não precisamos deles, e o mundo todo precisa de nós", afirmou Trump durante cerimônia no Salão Oval da Casa Branca.

A declaração foi feita em resposta à jornalista Raquel Krähenbühl, da GloboNews, que perguntou sobre a proposta de paz para a Guerra da Ucrânia elaborada pela China e pelo Brasil. Trump disse desconhecer a iniciativa, mas se mostrou aberto a discussões. "Acho ótimo, estou pronto para discutir [propostas de paz]. O Brasil está envolvido nisso? Não sabia. Você é brasileira?", questionou.

Ao ser indagado sobre a relação com o Brasil e a América Latina, o presidente reafirmou a postura protecionista de sua administração e prometeu implementar barreiras tarifárias contra países ao redor do mundo, incluindo o Brasil.

Decretos polêmicos

Ainda nesta segunda-feira, Trump assinou uma série de decretos que endurecem a fiscalização de imigrantes, incentivam a exploração de combustíveis fósseis e revogam ações voltadas à diversidade. Durante um evento com milhares de apoiadores no ginásio Capital One Arena, em Washington, o presidente anunciou a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris e a anulação de 78 ordens executivas do ex-presidente Joe Biden.

Após o evento, Trump seguiu para a Casa Branca, onde finalizou a assinatura dos documentos, reforçando a guinada de sua administração para medidas mais nacionalistas e conservadoras.

As declarações e ações do presidente já geram repercussão internacional, especialmente nos países diretamente citados.

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