Nos últimos 80 dias, a Polícia Penal de Mato Grosso, em parceria com a Secretaria de Estado de Justiça (Sejus), executou 158 operações de revistas nas unidades prisionais do estado, resultando em 1.321 celulares apreendidos. As ações fazem parte do programa Tolerância Zero às Facções Criminosas, que visa combater o poder das organizações criminosas dentro dos presídios.
Além dos celulares, também foram confiscados 430 chips de celular, 562 carregadores, 2.265 porções de drogas, 141 armas artesanais, 235 garrafas de bebidas alcoólicas artesanais e 207 fones de ouvido. O esforço das operações reflete o comprometimento do Governo de Mato Grosso com a segurança pública e o controle do sistema penitenciário, que continua a combater o tráfico de drogas e a violência dentro das unidades.
O secretário de Justiça, Vitor Hugo Bruzulato Teixeira, destacou a importância desses resultados para a segurança da população. "Esses resultados não são apenas números, mas representam vidas protegidas, comunidades mais seguras e uma clara demonstração de que o Governo de Mato Grosso não mede esforços para garantir a paz e a justiça para todos", afirmou.
O programa Tolerância Zero teve início com a primeira operação de revista realizada em 28 de novembro de 2024, antes mesmo da instituição oficial da Sejus. Desde então, as ações têm sido contínuas, com aumento progressivo no número de apreensões, especialmente no que diz respeito aos celulares. Em janeiro de 2025, o número de aparelhos celulares apreendidos foi 98,8% superior ao registrado no mesmo mês do ano anterior, saltando de 166 para 330.
Além do aumento nas apreensões ao longo do tempo, a comparação entre a primeira operação simultânea, realizada em 5 de dezembro de 2024, e a última, em 11 de fevereiro de 2025, revela uma redução significativa no número de celulares encontrados nas unidades prisionais. Enquanto na primeira ação foram apreendidos 177 celulares, na última operação o número caiu para 39, uma redução de 77,97%.
A última ação também apresentou resultados positivos com 24 unidades prisionais livres de aparelhos celulares, um aumento considerável em relação à primeira operação, que registrou apenas 11 unidades sem celulares ilícitos.
Esses números reforçam o sucesso das operações realizadas pela Sejus e pela Polícia Penal, que seguem trabalhando de forma incansável para garantir a segurança no sistema prisional e impedir que facções criminosas mantenham seu controle através de tecnologias proibidas.