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Mulher é indiciada por homicídio de adolescente grávida e ocultação de cadáver em MT

Crime foi premeditado e teve como motivação a subtração do bebê da vítima

Por: Redação Fonte: Página Press
24/03/2025 às 21h20 Atualizada em 29/03/2025 às 21h56
Mulher é indiciada por homicídio de adolescente grávida e ocultação de cadáver em MT
Reprodução

A Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) indiciou Nataly Helen Martins Pereira, de 25 anos, pelo assassinato da adolescente Emelly Beatriz Azevedo Sena, de 16 anos. Nataly responderá pelos crimes de homicídio quadruplamente qualificado, ocultação de cadáver, além de delitos relacionados à tentativa de subtração do bebê e uso de documento falso.

O crime ocorreu no dia 12 de março, quando Nataly assassinou Emelly Beatriz para roubar seu bebê, já que a vítima estava grávida de nove meses. A investigação da polícia concluiu que Nataly planejou o crime, chegando a cavar a cova antes mesmo de Emelly chegar à residência, no bairro Jardim Florianópolis, em Cuiabá.

O inquérito foi concluído e encaminhado ao Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), que deve apresentar denúncia à Justiça. Durante as investigações, os peritos concluíram que Emelly ainda estava viva quando o bebê foi retirado de sua barriga. Nataly está presa em uma cela isolada na Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto May, em Cuiabá.

Além disso, Nataly simulou uma gravidez por meses, utilizando exames falsos e fotos adulteradas para enganar familiares. Exames periciais corroboram as violências qualificadoras, incluindo marcas de asfixia e o corte abdominal. A necropsia realizada pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) constatou que a causa da morte foi choque hipovolêmico hemorrágico, ocorrido após grandes ferimentos no abdômen para a retirada do feto.

A perícia também constatou diversas lesões contundentes, incluindo marcas na face e no olho direito, possivelmente causadas por socos. A vítima estava contida com cabos de internet nos punhos e pés.

O delegado responsável pelo inquérito policial, Michael Mendes Paes, destacou que um inquérito policial complementar foi instaurado para apurar a possível participação de outros envolvidos, como o marido, o irmão e um amigo da autora. No dia da descoberta do crime, os três foram conduzidos, ouvidos e liberados por falta de elementos que justificassem flagrante.

“As investigações seguem em andamento para apurar se eles teriam ou não auxiliado a autora de alguma forma, assim como para individualizar as possíveis condutas praticadas”, afirmou o delegado.

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