O jornalista Edivaldo Ribeiro, de 82 anos, morreu neste domingo (13), em sua residência, em Cuiabá, após enfrentar uma batalha contra um câncer no pulmão. Âncora do programa Cadeia Neles, da TV Vila Real, Edivaldo estava afastado das funções desde o início do tratamento da doença.
Com mais de sete anos à frente do Cadeia Neles, o comunicador consolidou a liderança de audiência do programa no horário do almoço, reforçando sua influência no jornalismo local. Nascido em Santo Anastácio, interior de São Paulo, construiu uma trajetória marcante nos estados do Paraná, Mato Grosso do Sul e, desde 1976, em Mato Grosso, onde se fixou.
Em Cuiabá, iniciou sua carreira na Rádio A Voz do Oeste e em programas esportivos na TV. Também foi apresentador na TV Brasil Oeste e TV Gazeta, comandando atrações como Revista da Manhã e O Povo Reclama. No rádio, teve passagens por emissoras como Cultura, Cidade FM e CBN Cuiabá.
A morte de Edivaldo gerou comoção entre autoridades e colegas de profissão. O presidente do Grupo Gazeta de Comunicação, João Dorileo Leal, destacou a relevância de Edivaldo para o jornalismo e o descreveu como “um dos melhores narradores esportivos do Brasil” e “um homem de coragem e lealdade”.
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, também lamentou o falecimento. Em nota, lembrou que Edivaldo iniciou sua carreira na Rádio Brasileira de Bela Vista do Paraíso, cidade natal do ministro, e ressaltou o legado do comunicador à comunicação mato-grossense.
O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini, a primeira-dama Samantha Iris e a secretária municipal de Comunicação, Ana Karla Costa, assinaram nota conjunta em que destacam o compromisso de Edivaldo com a ética e a verdade. “Sua trajetória será sempre lembrada com respeito, gratidão e admiração”, afirmou o prefeito.
O governador Mauro Mendes e a primeira-dama Virginia Mendes também manifestaram pesar. “Recebemos há pouco a notícia do falecimento do jornalista Edivaldo Ribeiro, um ícone da comunicação mato-grossense. Que Deus seja o amparo para a família e os amigos diante dessa irreparável perda”, declararam.
A secretária de Estado de Comunicação, Laice Souza, ressaltou que a voz de Edivaldo “marcou gerações” e será sempre lembrada.