O governador Mauro Mendes sancionou, nesta quarta-feira (16), a lei que autoriza o Hospital Israelita Albert Einstein a assumir a administração do Hospital Central, localizado em Cuiabá. A legislação, aprovada pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso, estabelece que a unidade estadual será gerida com o mesmo padrão de qualidade do hospital considerado o melhor do país e o 22º melhor do mundo.
De acordo com o governador, o contrato com a instituição será assinado já na próxima semana e, a partir de maio, terão início os processos de recrutamento de profissionais, aquisição de insumos e equipamentos, além das etapas finais de acabamento e instalação da unidade. A previsão é que o hospital comece a operar em setembro.
“Se Deus quiser, ainda em setembro nós estaremos operando o maior e o melhor hospital de Mato Grosso, que deve figurar entre os melhores do Brasil”, afirmou Mauro Mendes, ao destacar que o prédio permaneceu abandonado por 34 anos antes de ser retomado e reestruturado pela atual gestão.
O chefe do Executivo também ressaltou que a parceria com o Hospital Albert Einstein poderá representar uma economia anual de até R$ 46,8 milhões aos cofres públicos. “A população que paga impostos merece o melhor, e nada mais justo do que trazer o Albert Einstein para isso. Vai ser um hospital público com padrão do melhor hospital privado do Brasil”, completou.
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Max Russi, reforçou o apoio do Legislativo ao projeto. “A Assembleia é parceira do Governo em todos os projetos que beneficiam o cidadão, e dessa vez não foi diferente”, disse.
A solenidade de sanção da lei contou com a presença dos deputados estaduais Dilmar Dal Bosco, Fabio Tardin, Dr. João, Carlos Avallone, Julio Campos, Wilson Santos e Juca do Guaraná.
O Hospital Central ofertará atendimento 100% gratuito por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). A estrutura, com 98% das obras concluídas, foi ampliada para 32 mil m² de área construída, com acréscimo de 23 mil m² em relação ao projeto original.
Em sua capacidade total, a unidade contará com 180 enfermarias, 11 leitos de isolamento, 96 leitos de terapia intensiva e 10 salas cirúrgicas. O hospital também vai ofertar cirurgia robótica e 15 especialidades médicas, entre elas cirurgia vascular, cardiovascular, neurocirurgia, urologia, ginecologia, mastologia e cirurgia plástica reparadora.
Outros diferenciais incluem residências médicas em até 11 especialidades e a disponibilidade de heliponto para transferências de urgência.