Deputada Luizianne Lins segue detida em Israel após interceptação de flotilha humanitária

Parlamentar do PT-CE e outros integrantes da delegação brasileira aguardam liberação; assessoria denuncia privação de água, alimentos e medicamentos

A deputada federal Luizianne Lins (PT-CE) • Gustavo Bezerra

A deputada federal Luizianne Lins (PT-CE) permanece detida neste sábado (4) na prisão de Ketziot, em Israel, após a interceptação da flotilha humanitária em que participava. A informação foi divulgada pela assessoria da parlamentar.

Segundo a nota, representantes legais do grupo relataram que parte dos integrantes estaria sendo privada de água, alimentos e medicamentos, em violação a normas internacionais de direitos humanos e ao direito humanitário que protege missões civis e de ajuda humanitária.

A deputada teria se recusado a assinar um suposto “documento de deportação acelerada” oferecido pelas autoridades israelenses. A assessoria afirma que Luizianne considerou o documento abusivo e decidiu permanecer solidária aos demais membros da delegação que também não assinaram o documento.

A delegação brasileira é composta por 15 pessoas. A organização responsável pela iniciativa, Global Sumud Flotilha, confirmou que o primeiro integrante brasileiro já foi deportado, mas não há informações sobre a chegada dele ao Brasil.

A flotilha tinha como objetivo romper o bloqueio israelense usando embarcações que partiram de portos do outro lado do Mar Mediterrâneo. Entre os integrantes do grupo estava a ativista climática Greta Thunberg.

A assessoria de Luizianne Lins exige que o governo de Israel “liberte imediatamente as brasileiras e os brasileiros detidos ilegalmente”.

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