STF julga futuro da Ferrogrão; senador de MT defende obra como estratégica para o país

Wellington Fagundes afirma que ferrovia pode gerar 385 mil empregos e reduzir custos logísticos entre Sinop (MT) e Miritituba (PA)

Senador Wellington Fagundes – Foto: Assessoria/ WF

O senador Wellington Fagundes (PL-MT), presidente da Frente Parlamentar de Logística e Infraestrutura (Frenlogi), destacou nesta terça-feira (30) a importância do julgamento que o Supremo Tribunal Federal (STF) fará nesta quarta-feira (1º) sobre a viabilidade da Ferrogrão, projeto ferroviário considerado estratégico para o escoamento da produção agrícola brasileira.

A análise será conduzida pelo ministro Edson Fachin, recém-empossado presidente do STF. A ferrovia prevê 933 quilômetros de extensão, ligando Sinop (MT) a Miritituba (PA), e já conta com pareceres favoráveis da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e do Tribunal de Contas da União (TCU).

Segundo Fagundes, a obra deve gerar cerca de 385 mil empregos diretos e indiretos, reduzir custos de transporte, ampliar a competitividade das exportações e oferecer uma alternativa mais sustentável ao transporte rodoviário.

“A Ferrogrão não é uma bandeira de partido, nem de setor específico. É uma causa nacional. Quem não quer mais oportunidades, empregos e competitividade para nosso país?”, afirmou o senador em discurso no plenário.

O parlamentar também ressaltou a integração da Ferrogrão com o chamado Arco Norte, que reúne portos e infraestrutura logística da região Norte, considerado fundamental para encurtar distâncias e abrir novas rotas de exportação pelo Centro-Oeste.

“Em resumo: o Arco Norte é o destino, a Ferrogrão é o caminho”, completou.

Ao encerrar, Fagundes disse confiar em uma decisão equilibrada do STF e defendeu que o projeto representa “progresso com responsabilidade”, conciliando competitividade e respeito ambiental. O senador ainda citou o apoio de parlamentares como Jean Paul Prates (PT-RN), relator do Marco Legal das Ferrovias, e Jayme Campos (União Brasil-MT), que também defendem a liberação da obra.

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