Vigilância Sanitária de MT emite alerta sobre whisky Ballantine’s com risco de metanol

A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES-MT), por meio da Coordenadoria de Vigilância Sanitária, emitiu nesta sexta-feira (31) uma comunicação de risco para a população devido à suspeita de contaminação por metanol em 14 lotes de uma bebida alcoólica.

Casos e Suspeita Principal

Desde o dia 19 de outubro, foram notificados sete casos suspeitos de intoxicação por metanol em Mato Grosso. Deste total, um caso, envolvendo um homem de 24 anos em Várzea Grande, foi confirmado laboratorialmente. Outros dois estão sob investigação (em Água Boa e Várzea Grande), e quatro foram descartados.

As evidências periciais e laboratoriais apontam que esses casos têm ligação com o consumo do whisky Ballantine’s Finest. A suspeita das autoridades é de que os lotes da bebida tenham sido adulterados ou falsificados.

Indício de Falsificação Clandestina

A Vigilância informou que a suspeita recai sobre o reenvasamento clandestino e a falsificação de garrafas originais da marca. A Pernod Ricard Brasil, importadora oficial, enviou documentos que comprovam a regularidade e autenticidade da fabricação e importação de quatro dos lotes citados.

Dessa forma, o problema não estaria na fabricação ou distribuição oficial, mas sim em uma adulteração que teria usado vasilhames originais para envasar, de forma ilegal, um produto adulterado com metanol.

Recomendações e Sintomas de Alerta

A SES-MT fez um apelo para que a população não consuma bebidas alcoólicas dos lotes listados ou de procedência duvidosa. É fundamental verificar sempre o rótulo, o lote e a data de fabricação antes do consumo.

• Lotes suspeitos de adulteração identificados pela polícia:
  • LKVV0636
  • LKVV5373
  • LKVW0027
  • LKVW1413
  • Mais outros 10 lotes completam a lista de 14 sob suspeita. (A lista completa está disponível na SES-MT)

Em caso de sintomas de intoxicação, como visão borrada, dor de cabeça intensa, náuseas, vômitos, dor abdominal ou tontura, a recomendação é procurar imediatamente um serviço de saúde. Denúncias sobre a comercialização de produtos suspeitos devem ser feitas pelos canais oficiais, como o Fale Cidadão – Ouvidoria do Estado de Mato Grosso.

VEJA: