A Polícia Civil indiciou um policial militar e seu amigo pelo crime de homicídio qualificado por motivo fútil, de forma premeditada e mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima, Rozeli da Costa Sousa Nunes, de 33 anos.
O inquérito foi concluído na última quinta-feira (9) pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e o relatório, com manifestação pelo indiciamento, foi remetido ao Ministério Público na sexta-feira (10). Caso seja oferecida denúncia e haja condenação, ambos podem cumprir penas de 12 a 30 anos de reclusão.
Segundo o delegado Bruno Abreu, responsável pela investigação, a autoria do crime ficou comprovada por meio da confissão dos envolvidos, objetos apreendidos, cruzamento de horários, dados técnicos e imagens obtidas. O policial militar foi apontado como autor dos disparos, enquanto o amigo foi indiciado como coautor, por ter dado apoio conduzindo a motocicleta utilizada na ação.
O inquérito descartou qualquer envolvimento da esposa do policial militar e dos pais dele, que foram formalmente excluídos do rol de investigados. De acordo com o delegado, as evidências reforçaram a ausência de participação da família na ação criminosa.
O crime ocorreu em 11 de setembro de 2025, em Várzea Grande. Rozeli foi alvejada por diversos disparos assim que saiu de sua residência. Dois homens em uma motocicleta se aproximaram de forma premeditada, efetuaram os tiros fatais e fugiram em seguida.
A motivação do homicídio, segundo a investigação da DHPP, está relacionada a uma disputa judicial movida por Rozeli contra o policial militar e sua esposa, em que a vítima reivindicava cerca de R$ 25 mil por danos materiais e morais.
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