Perícia confirma que câmeras do parlatório da Penitenciária Central de MT não gravam áudio

Análise da Polícia Federal aponta que equipamentos registram apenas imagens, respeitando a privacidade das reuniões entre advogados e reeducandos

Divulgação

A perícia técnica da Polícia Federal realizada nas câmeras de segurança do parlatório da Penitenciária Central do Estado de Mato Grosso concluiu que os equipamentos registram apenas imagens, sem captar áudio das conversas entre advogados e reeducandos. O estudo foi realizado em setembro deste ano, a pedido da Justiça Estadual.

De acordo com o laudo, elaborado pelo perito criminal Lenildo Correia da Silva Júnior, “os arquivos analisados correspondem a gravações contínuas e não apresentaram fluxo de áudio, contendo exclusivamente vídeos”. A perícia também apontou que não há possibilidade de armazenar o conteúdo das gravações na nuvem.

O documento ainda esclarece que os equipamentos têm capacidade técnica de gravar áudio e vídeo de forma simultânea ou apenas vídeo, mas não permitem gravar somente o áudio. “Os aparelhos possuem capacidade técnica de gravar áudio e vídeo simultaneamente ou apenas vídeo. Não possuem capacidade de gravar apenas áudio”, reforçou o laudo.

Reprodução

Segundo o secretário de Justiça de Mato Grosso, delegado Vitor Hugo Bruzulato, a perícia confirma que a unidade prisional cumpre os requisitos legais. “A perícia comprova que o trabalho realizado dentro da unidade sempre foi pautado para resguardar a segurança no local, seja dos reeducandos ou de todos aqueles que os visitam, além, é claro, dos nossos servidores”, declarou.

Com isso, fica comprovado que as câmeras do parlatório cumprem sua função de monitorar a segurança do presídio sem invadir a privacidade das conversas entre advogados e clientes.

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