Wellington Fagundes mantém candidatura ao governo de MT e nega traição de Bolsonaro

Em meio a rumores de que o ex-presidente apoiaria o vice-governador Otaviano Pivetta, senador diz que não se sente traído e que PL deve ter projeto próprio no estado.

Reprodução

O senador Wellington Fagundes (PL-MT) garantiu nesta quinta-feira (23) que manterá sua pré-candidatura ao governo de Mato Grosso nas eleições de 2026. A declaração ocorre em meio a especulações de um suposto apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos).

O senador afirmou que não se sente traído pela família Bolsonaro e ressaltou que o Partido Liberal (PL) no estado deve focar em um projeto próprio, em vez de buscar aliança com o grupo do governador Mauro Mendes (União Brasil).

“Eu vou trabalhar, continuar trabalhando, nas bases, como tenho feito. Todas as pesquisas apontam o Wellington como o primeiro lugar em todas as pesquisas. Não tenho questionamento sobre isso. Creio que estou no caminho”, disse o senador.

Rumores de apoio

Nos bastidores da política, circula a informação de que Jair e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) teriam indicado o nome de Otaviano Pivetta ao presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, como o preferido para receber o apoio da família.

O presidente estadual do PL em Mato Grosso, Ananias Filho, chegou a admitir a simpatia de Jair Bolsonaro pelo vice-governador, embora a informação ainda não tenha sido confirmada oficialmente pelo partido. Valdemar Costa Neto foi procurado, mas não se manifestou sobre o cenário.

Antes de o assunto vir à tona, Costa Neto já havia classificado o impasse em Mato Grosso como um “problemaço”, devido às disputas internas e alianças locais.

Negociações e alianças

O quadro eleitoral em Mato Grosso também envolve a deputada estadual Janaina Riva (MDB), nora de Wellington Fagundes. A parlamentar é pré-candidata ao Senado e busca uma composição com o deputado federal José Medeiros (PL).

Questionado se o parentesco com Janaina — que é do MDB, partido de esquerda, o que desagrada parte dos conservadores — poderia influenciar a decisão de Bolsonaro de apoiar Pivetta, Wellington desconversou.

“Olha, eu não posso colocar isso como posição. Eu acho que o PL tem que trabalhar o nosso projeto. Apoiamentos, coligações acontecerão o ano que vem. Esse ano ainda, como eu disse para vocês, todos podem ter direito a ser candidato”, finalizou o senador.

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